Me espanto com as coisas
E com as pessoas,
Sou levado a temer
Bichos que não vejo,
Sou enganado por máscaras
Que os homens desfilam;
Quero saber
De onde vem "o quê",
Porquê "assim" não é "assado"
Para que a vida seja mais fácil
Mas seria a vida
E com as pessoas,
Sou levado a temer
Bichos que não vejo,
Sou enganado por máscaras
Que os homens desfilam;
Quero saber
De onde vem "o quê",
Porquê "assim" não é "assado"
Para que a vida seja mais fácil
Mas seria a vida
Realmente mais fácil?
- Não sei!
- "Só sei que não sei"!
- Não sei!
- "Só sei que não sei"!
Me dei conta
Que posso pensar - e penso!
Me dei conta
Que posso imaginar - e imagino!
Que posso pensar - e penso!
Me dei conta
Que posso imaginar - e imagino!
Tantas vezes
Passo cego e surdo
Por belezas que me cercam
- E até me perseguem!
Passo cego e surdo
Por belezas que me cercam
- E até me perseguem!
Mas me quedo estupefato
Admirando coisas
Que só se desenham na minha cachola
E a realidade é um pesadelo
No final do sonho
Quando vejo o meu corpo
Em queda livre num abismo
Admirando coisas
Que só se desenham na minha cachola
E a realidade é um pesadelo
No final do sonho
Quando vejo o meu corpo
Em queda livre num abismo
E acordo!
Me assusto com as coisas
E com as pessoas;
Sou obrigado a admirar
As belezas que me cercam
- E até me perseguem!
Pensando nas coisas
Que só se desenham na minha cachola
Ainda que no final
O sonho volte a ser um pesadalo
Me dei conta
Que posso imaginar - e imagino!
Me dei conta
Que posso pensar - e penso!
Quem sou eu?
Onde eu estou?
De onde vim?
E pra onde vou?
- Não sei!
- "Só sei que não sei"!
N. Talapaxi S.
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